Conheça a história da nossa querida Susan Lopes no nosso quadro “Eu já fui carequinha”

Meu nome é Susan, tenho 35 anos , sou casada e mãe de dois filhos, de 12 e de 7 anos.
Há 3 anos comecei a acompanhar um nódulo no seio direito, por meio de mamografia no SUS. Até que em novembro de 2021 percebi que esse nódulo aumentou, devido a pandemia consegui fazer a mamografia apenas em janeiro de 2022, e Só em março consegui consulta, aí veio um ultrassom, pedido de biópsia, e o tão temido diagnóstico, eu estava com câncer de mama.

Fui encaminhada para um oncologista do hospital Santa casa, no qual me pediu vários exames e me explicou qual seria o meu tratamento: primeiro quatro sessões de quimioterapia vermelha de 21 em 21 dias e depois 12 sessões de quimioterapia branca, essa seria uma vez por semana.

Começou a me explicar as reações da químio vermelha, os cabelos, sobrancelhas, cílios iriam cair sair da consulta chorando, pois sempre foi muito vaidosa.

Mas acima de tudo estava minha fé em Deus que tudo iria dar certo que jamais ele nos daria uma guerra tão grande se a gente não fosse capaz de vencer as batalhas.
Primeira químio marcada para o dia 28/04/2022, fui cedo para o hospital com tanto medo, cheguei meio perdida e porém fui muito bem acolhida por todos que lá estavam.

Após a 3º dia as reações começaram, vômitos dor de cabeça falta de apetite mas dois dias depois já passaram.
No 12º dia percebi que os cabelos estavam começando a cair, cortei curto, mas a tristeza bateu. No 17º dia raspei pois já não dava mais, chorei muito mas sabia que cabelo cresce novamente e o que importava era o tratamento.
Fiz quatro químicos vermelhas, não vou dizer que foi fácil, pois tive muitas reações, mas acabaram. Iniciaram as químicos brancas e eu nervosa por saber que seriam 12 ainda, mais fiz a primeira e nada de reações e assim foram em todas.

E hoje aqui estou eu carequinha e aguardando a minha cirurgia, depois ainda farei as radioterapia.
Uma coisa eu digo a quem irá iniciar o tratamento, não tenha medo, tenha muita fé, positividade, força que tudo passa, tudo vai acabar bem, o mais difícil das quimioterapia é o último dia que deixamos lá as amizades com outros pacientes, com a equipe de enfermagem com as atendentes.

Susan nos enviou este texto em outra fase do seu tratamento. Hoje ela já finalizou as radioterapias e está no aguardo da sua cirurgia de reconstrução da mama. Susan continua muito radiante, com energia positiva, cativando todos ao seu redor com esse amor, perseverança, fé e luz. Susan, estamos com você! Um grande abraço do Instituto Klass!